Monday, July 23, 2007

sexto dia... sol e chuva

Dia 6 - segunda-feira, 23

Nosso ultimo dia inteiro em Miami amanheceu assim: cinzento. Mas eh obvio que isso nao nos impediu de desfrutar da praia, que reparem, mesmo com o tempo fechado, nos ofereceu um mar de cor invejavel e, melhor, menos morna que nos dias anteriores =)

Na verdade, o dia hoje foi interessante: o sol despontava, a gente ia a praia; o sol se escondia, a gente permaneicia lah; uns pingos caiam, e lah estavamos nos... ateh que o salva-vidas resolvia fazer uso do bendito megafone pra anunciar o tal electric t-storm (seja lah o que isso signifique) e pedir que todos evacuassem a praia e procurassem abrigo. Eu me pergunto: precisa de tanto??? Enfim, em fila indiana, os hospedes se recolhiam ateh o sol despontar novamente =) e comecava todo o processo de novo. Chegamos a subir e tomar banho, pensando que era serio mesmo o tal temporal, mas a chuva nem foi demorada, tampouco forte e soh foi terminarmos o banho, que o sol estava despontando novamente. Fazer o que? Voltar a praia! E lah fomos nos...

Passados um tempo, novo pedido para evacuar a praia (que saco!), e desta vez, resolvemos partir de vez. Pegamos um taxi e fomos em busca do tal mercadinho brasileiro. Alias, uma pena eu ter esquecido a camera no hotel (eh raro, mas acontece), porque nossa breve estada lah, foi um capitulo a parte, gracas a figura que conhecemos, o Sr. Cardoso.


Via Brasil eh o nome da vendinha brasileira, que apesar de pequena, tem de tudo um pouco. Comemos coxinha, o Mauri tomou Guarana Antartica, compramos goiabada, Bono de chocolate, biscoito Goiabinha, requeijao, doce de coco, suco de caju e outras coisinhas... mas a melhor parte ficou por conta das estorias do Sr. Cardoso, um cliente/amigo da dona do estabelecimento, que pra sorte nossa apareceu por lah pra comer um salgadinho. Sujeito que gosta de uma boa conversa, veio de Lajes, no sul do Brasil e mora nos EUA ha nada menos que 40 anos. Tres filhas, divorciado 2 vezes, quando novo, ainda no Brasil, jogou pelo Juventude =). Veio parar nos EUA, "fugindo" (e nao fugido) da ditadura em 67. Veio, nao pra lavar pratos, mas transferido pra trabalhar num banco aqui. Segundo nos contou, alem de trabalhar no banco, fez doutorado na NYU em Economia. O que nso deixou um pouco confusos, jah que no inicio da estoria ele fez questao de enfatizar que veio de familia sem posses, a mais pobre da cidadela que morava. Agora, como um cidadao pobre de marreh, que jah foi jogador de futebol (ateh aih, normalissimo), vem parar nos EUA, transferido pelo Banco em que trabalhava, num cargo importante, eh uma questao intrigante. Enfim, nao vem ao caso (mas que a pulga ficou atras da orelha, ah isso ficou, hehe). O fato eh que seu Cardoso estah muito bem de vida, mora em Miami Beach, tem um barco, uma das filhas eh arquiteta (coisa que ele fez questao de enfatizar, hehe) - jah das outras, nao sabemos - tem propriedades no Brasil, mas nao tem a menor intencao de voltar pra Terrinha.

Estoria vai, estoria vem, decidimos que era hora de ir embora - para desespero do Sr. Cardoso, que estava na verdade fazendo um tempo, ateh o trafego diminuir e poder seguir pra casa sem transito. Mas estava na nossa hora... O dia ainda estava claro, podiamos desfrutar um pouco mais das dependencias "piscinescas" do hotel =)



1 comment:

Chris said...

Eh muito mais maneiro falar que foi pros EUA transferido pelo banco e fez Economia em NY do que dizer que cruzou a fronteira do Mexico, entrou pelo Texas, ficou peso 10 anos, lavou prato, ajudou em obras, e agora ajuda imigrantes ilegais a entrarem nos EUA e por isso tah rico, ne? Isso nao era uma novela? America... hmmmm.