ainda sobre chicago

Ficou faltando, no post anterior, o motivo de nossa ida relampago a Chicago. Eh, porque nao pensem voces que dirigimos 5 horas pra ir e 5 pra voltar somente pra resgatar um tantinho da minha essencia cosmopolita... Fomos buscar a certidao de nascimento brasileira do Vini! Agora ele tambem eh gente como a gente =)

A ideia era aproveitar a ida e tirar de uma vez o passaporte brasileiro tambem (porque ele, muito chique, jah tem o americano) e nao fosse por um pequeno detalhe - nao levamos os nossos passaportes brasileiros - poderiamos ter saido de lah com mais uma missao cumprida. Anyway...

Foi interessante entrar no consulado brasileiro, dar de cara com o brasao do Brasil, parede verde, parede amarela, parede azul... Me senti mais perto de casa. Agora, preciso dizer que o que mais fez me sentir bem perto de casa, foi a atitude da 'mocinha' que nos atendeu, infelizmente.

Nao vou aqui narrar com detalhes o jeito estupido com o qual ela falava com a gente. Nao chegava a ser grossa, sabem, mas digamos prepotente, com um ar superior. Mas toda vez que a mocinha fazia tal, nos respiravamos fundo e pensavamos nas horas que tivemos que dirigir pra chegar lah e engoliamos o sapo. A bonitona ameacou nao nos entregar a certidao, alegando que precisavamos ter levado uma identificacao brasileira, muito embora ela tivesse em maos nossas copias coloridas dos passaportes, com fotos que segundo ela mesma, nao negavam que eramos nos. Alem do que, em nenhum lugar havia escrito que precisariamos levar a documentacao, uma vez que fizemos todo o procedimento pela internet. Entretanto, como um bom exemplar de funcionarios brasileiros que atendem ao publico, a carimbadora se fez de importante e disse que ia quebrar nosso galho, muito embora ela conhecesse muita gente que nao faria o mesmo. Ao que nos, humildemente agradecemos.

Mas pra tornar a situacao ainda mais irritante e fechar com chave de ouro, a "coisa bonita" vira e fala assim: "da proxima vez, lembrem de trazer o cerebro!"

Nessa hora, minha vontade era de pular no pescoco daquela carimbadora metida a besta, mas ao contrario, engolimos mais um sapo gordo, porque como disse o marido, "ela ia precisar nos insultar muito mais, pra nos fazer sair de lah de maos abanando".

Fomos embora com a certidao, gracas a Deus e a "boa-vontade" da carimbadora. Jah o passaporte, descobrimos que podemos mandar os documentos e formularios pelo correio e ainda receber em casa. Melhor assim.